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Oque é o grão de mostarda

15-09-2011 13:17

“(…) Se tivésseis fé como um grão de mostarda, diríeis a esta amoreira: dasarraiga-te daqui e planta-te no mar, e ela vos obedeceria” (Lucas 17:6).

O grão de mostarda é citado em toda a Bíblia Sagrada apenas cinco vezes. Todas as citações aparecem somente nos evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas e saíram diretamente da boca de JESUS. ELE as citou fundamentalmente para compará-lo a duas coisas muitíssimo importantes: ao Reino de DEUS e à fé.

Se fôssemos colocar esse grão na palma de uma de nossas mãos, teríamos dificuldade de enxergá-lo, de tão pequeno que é, tornando-se quase imperceptível, do tamanho de um cisco. Aliás, o próprio evangelho de Marcos refere-se a ele como “a menor de todas as sementes que há na terra” (Marcos 4:31). Porém, apesar de tão minúsculo, apresenta duas particularidades, no mínimo, curiosas: quando germina se torna uma árvore que pode alcançar os 5 metros de altura. Outra curiosidade: após ser enterrado, ele passa 1 ou 2 dias sem nada acontecer. Se você tentar abrir a terra, verá que o grão estará com uma aparência totalmente apodrecida, sem vida, e achará que nada brotará dali. Mas é preciso que isso aconteça para que ele possa brotar e se transformar em uma árvore grande e forte. Não foi à toa que JESUS se lembrou dessa “insignificante” semente.

O Filho de DEUS não exigia que os seus apóstolos tivessem uma fé do tamanho da Dele, mas uma fé do tamanho de um grão de mostarda, que era o menor do mundo. ELE os garantiu que, se lançassem uma fé minúscula sobre o impossível, colheriam grandes resultados. Certa vez, um homem foi se queixar a JESUS porque havia levado o seu filho epiléptico, que sofria muito por isso, à presença de alguns apóstolos, e eles nada fizeram. Então, depois de JESUS ter expulsado o demônio que habitava naquele garoto, os apóstolos foram questioná-LO porque eles não tinham obtido êxito. “Jesus lhes respondeu: por causa da vossa pequena fé. Em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: passa daqui para acolá, e ele passará. Nada vos será impossível” (Mateus 17:20). Ora, percebemos que a pequena fé dos apóstolos era inferior ao tamanho de uma semente de mostarda.

Esse versículo traz uma promessa muito poderosa aos filhos de DEUS na atualidade. JESUS nos garantiu que se tivermos fé do tamanho de um grão de mostarda, tudo o que pedirmos alcançaremos. Concluímos que a fé de muitos hoje em dia está igual ou menor que a fé que os apóstolos tiveram quando tentaram repreender o demônio do menino. Não conseguiram. Muitos, hoje, também não conseguirão. FÉ é acreditar primeiramente que a Palavra de DEUS é verdadeira e ela se cumpre. Segundo ponto é lançar a Palavra sobre as impossibilidades da vida. JESUS, ao ver que não havia frutos em uma figueira, desferiu-lhe estas palavras: “(…) Nunca mais nasça fruto de ti. E a figueira secou imediatamente. Quando os discípulos viram isto, perguntaram espantados: como secou imediatamente a figueira? Jesus respondeu: em verdade vos digo que, se tiverdes fé e não duvidardes, não só fareis o que foi feito a figueira, mas até se a este monte disserdes: ergue-te e precipita-te no mar, assim será feito” (Mateus 21:19-21) (grifo meu). Muitas vezes dizemos que temos alguma fé, mas duvidamos em nosso coração, especialmente quando circunstâncias adversas acontecem. Basta algo ruim acontecer e logo expressamos a dúvida através das lágrimas, das palavras, dos gestos. Observe que a fé de JESUS foi lançada também sobre uma grande adversidade: a falta de frutos de uma figueira, no momento em que ELE sentia fome. Outra experiência marcante aconteceu quando o Filho de DEUS e seus discípulos estavam com ELE dentro de uma pequena embarcação em meio a ondas revoltas e perigosas. Mais uma situação de adversidade. Aqui eram as ondas que colocavam em risco a vida dos tripulantes. “Os seus discípulos, aproximaram-se, o despertaram, dizendo: Senhor, salva-nos! Estamos perecendo. Ele lhes disse: Por que temeis, homens de pouca fé? Então, levantou-se, repreendeu os ventos e o mar e seguiu-se grande bonança” (Mateus 8:25-26). Uma fé do tamanho do grão de mostarda lhes faltava mais uma vez…

Com grande fé, Josué ordenou que o sol se detivesse e a lua parasse. “E o sol se deteve, e a lua parou, até que o povo se vingasse dos seus inimigos. Na escritura dos Justo não diz?  O sol se deteve no meio do céu, e não se apressou a pôr-se, quase um dia inteiro. Não houve dia semelhante a esse, nem antes nem depois dele, atendendo o Senhor assim à voz de um homem. Certamente o Senhor pelejava por Israel” (Josué 10:13-14). Josué não era um homem diferente de nós em sua natureza física. Era um ser limitado, pecador, como qualquer ser humano. Mas ele tinha algo que fazia a diferença entre os filhos de Israel, a fé, e por isso DEUS o levantou para substituir Moisés e herdar a terra prometida.

No Novo Testamento, o maior exemplo de fé não partiu dos seguidores escolhidos de JESUS, aqueles, em particular, que ouviram do próprio JESUS os Seus ensinamentos e testemunharam os Seus grandes prodígios. O maior testemunho de fé veio de um gentio, chefe de cem soldados, cujo criado jazia em casa muito doente com paralisia. Quando JESUS afirmou que iria até a casa dele curar o jovem paralítico, o centurião Lhe respondeu: “(…) Senhor, não sou digno de receber-te sob o meu teto, mas dize somente uma palavra e o meu criado ficará são. Pois eu também sou homem sob autoridade, tenho soldados às minhas ordens. Digo a este: vai, e ele vai; e a outro: vem, e ele vem. Digo ao meu criado: faze isto, e ele o faz. Ouvindo isto, admirou-se Jesus, e disse aos que o seguiam: em verdade vos digo que nem mesmo em Israel, encontrei tanta fé” (Mateus 8:8-10) (grifo meu). JESUS mostrou aos seus apóstolos que uma pessoa de fora, um gentio, expressou uma fé que ELE nunca encontrou no meio dos seus seguidores. É essa fé que JESUS também espera encontrar em você e em mim. Havia enorme adversidade na vida daquele centurião. Mas ele não olhou para as circunstâncias. Antes, saiu de casa decidido a ir ter com JESUS e a pedir-Lhe apenas uma palavra para que o seu criado fosse curado. Imagine se ele ficasse em casa chorando, se lamentando pela situação triste do seu criado, ou tentando resolver o problema pelas suas próprias mãos…

Há situações que ao ser humano são impossíveis de serem realizadas: casos perdidos de doenças pela medicina; conversão de algum parente; restauração de casamentos; batalha espiritual etc. Essas adversidades acontecem para que possamos colocar em prática uma fé igual ou maior que o grão de mostarda, repito, a menor semente do mundo. Observe bem o que está escrito na epistola aos Hebreus: “Ora sem fé é impossível agradar a Deus, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe, e que é galardoador dos que O buscam” (11:6). A palavra galardoador representa aquele que presenteia alguém com galardão, que quer dizer prêmio, algo que é dado a quem perseverou em busca de alguma causa. Por exemplo, o prêmio de quem persevera em santidade, procurando agradar a DEUS, é a salvação da alma. Assim também é para qualquer propósito humano que esteja no coração do PAI. Um filho de DEUS só deixa de obter a bênção em apenas duas situações: 1) se não tiver uma fé, pelo menos, do tamanho do grão de mostarda; 2) se o que desejar não for do agrado de DEUS (por exemplo, pedir que DEUS restaure um adultério; ou um relacionamento entre um cristão e um ímpio; pedir para ganhar em jogos de loteria etc). Se essas duas coisas estiverem perfeitas, o galardão é certo.

Outra importante característica de quem deseja alcançar alguma bênção é não duvidar no coração, não recuar. Ainda no livro aos Hebreus está escrito: “Mas o meu justo viverá da fé. E se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele” (Hebreus 10:38). O apóstolo Tiago também mostrou o caminho àqueles que necessitam da fé para alcançar a sabedoria: “Peça-a, porém, com fé, não duvidando, porque aquele que duvida é semelhante à onda do mar, impelida e agitada pelo vento. Não pense tal homem que receberá do Senhor alguma coisa; homem vacilante que é e inconstante em todos os seus caminhos” (Tiago 1:6-8). A dúvida lança desconfiança à grandeza e à soberania de DEUS. Quem pede algo e duvida no coração é como se jogasse a incerteza sobre o Poder de DEUS. E isso DEUS abomina.

JESUS em todo o tempo em que aqui esteve como homem pregou o arrependimento, fez diversos milagres, mas fitou o Seu olhar para a fé das pessoas, especialmente daquelas que O seguiam. Por isso, é comum encontrarmos na Bíblia expressões tipo “homens de pequena fé”, referindo-se aos discípulos, ou “a tua fé te salvou” àquelas pessoas mais humildes que iam a Sua procura muitas vezes em busca de uma cura para alguma enfermidade física. A principal justificativa para a falta de fé está no fato de não se debruçar na Palavra de DEUS. Quando lemos e muito ouvimos DEUS através da Sua Palavra, recebemos uma injeção de fé e passamos a fazer prova das promessas nela contidas. Mas, nos últimos séculos, de tanto se multiplicarem as iniquidades, o pecado desenfreado no meio do povo, entre as nações, o amor para ler e meditar na Bíblia Sagrada está se esfriando cada vez mais. Consequentemente, a fé de muitos também está infinitamente menor que um grão de mostarda. “(…) Quando, porém, vier o Filho do Homem, porventura, achará fé na terra?” (Lucas 18:8).

Antes de dobrar os seus joelhos para conversar com DEUS, leia as promessas que ELE fez para a sua vida através da Bíblia Sagrada. Quanto mais leitura, mais fé você terá. Aplique cada promessa em seu coração para, só assim, entrar na presença de DEUS, com grande fé, pedindo tudo o que ELE prometeu a você. Peça, crendo de todo coração que a bênção já foi liberada, que DEUS é fiel para fazer cumprir tudo o que prometeu. Ainda que teus olhos naturais não vejam, não permita que a sua fé seja reduzida a um tamanho menor que a semente de mostarda. Pedindo com uma fé maior que esse minúsculo grão, você será muito abençoado (a) e alcançará bênçãos grandiosas. Porque, não se esqueça, DEUS te fez mais que vencedor em CRISTO JESUS! Essa é uma promessa apenas para os que têm fé. Que DEUS nos abençoe!

Ogrão de mostarda

15-09-2011 12:44

 

O GRÃO DE MOSTARDA

PR. ALEJANDRO BULLÓN


"O texto para a mensagem de hoje, queridos, está no Evangelho de S. Mateus, capítulo 13:31 e 32: "Outra parábola lhes propôs, dizendo: O reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda, que um homem tomou e plantou no seu campo; o qual é, na verdade, a menor de todas as sementes, e, crescida, é maior do que as hortaliças, e se faz árvore, de modo que as aves do céu vêm aninhar-se nos seus ramos."


Para começar gostaria de apresentar-lhes o momento histórico no qual o Senhor Jesus apresentou a parábola da semente de mostarda. O povo de Israel estava prisioneiro do poder romano e as profecias falavam da libertação do jugo romano. Os judeus esperavam o cumprimento da profecia, esperavam o Reino de Deus, esperavam a vinda do libertador, só que eles tinham um conceito errado de como o libertador apareceria. Eles o esperavam como um guerreiro dirigindo suas hostes militares para derrotar o Império Romano e estabelecer o Reino de Deus nesta terra. Eles esperavam um reino de luxo, de luzes, de glórias terrenas.


Quando o Senhor Jesus apareceu, veio de modo completamente diferente do que eles esperavam. Apareceu como uma criança indefesa. Nasceu numa manjedoura, rejeitado e desprezado pelos homens. Não era esse o tipo de libertador que o povo judeu esperava. Então, esse humilde carpinteiro começou a chamar homens para fundar Seu reino nesta terra. Chamou pescadores, publicanos, cobradores de impostos e esse grupo de doze homens começou a seguir o Senhor Jesus, temeroso e perguntando-se: "Será que estamos tomando a decisão correta?" "Será que estamos acertando, deixando o nosso trabalho, que é a fonte do nosso sustento, para arriscar o nosso futuro com Alguém que prega o Reino de Deus, mas parece que não vai transformar nada?"


O Senhor Jesus observou a dúvida que martelava o coração dos seus dicípulos e então apresentou a parábola da semente de mostarda, querendo dizer que o Reino de Deus pode parecer pequeno no início mas que crescerá e um dia todas as aves do céu chegarão para fazer seus ninhos nessa árvore. O Senhor Jesus apresenta Seu Reino, muitas vezes, de uma maneira completamente diferente de como os homens esperam que seja. Ele diz, por exemplo, que: "Mas o maior dentre vós será vosso servo." (Mateus 23:11)


Ninguém quer, em nossos dias, ser o menor. Todos querem ser os maiores mas o Senhor Jesus coloca uma filosofia contrária à filosofia dos homens. "... o maior entre vós seja como o menor; e aquele que dirige seja como o que serve." (Lucas 22:26)


Em nossos dias, ninguém quer ser servo, mas quem quer participar do Reino de Deus, tem que estar disposto a servir pra poder ser o primeiro.


O Reino de Deus é comparado sempre a coisas pequenas. A morte é vida no Reino de Deus. Aquele que quer encontrar a realização pessoal tem que renunciar a si mesmo. Vivemos em dias quando todo mundo quer tudo para si. Jesus vem e diz: "... Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue..." (Mateus 16:24)


Jesus está dizendo que se você quiser participar do Reino de Deus tem que andar na contramão desta vida. Não combina com a filosofia dos homens. Os homens, para vencer, matam. Cristo para vencer, morre. Os homens para se realizarem, pisam, humilham. Cristo para se realizar, renuncia a Si mesmo. O reino dos homens é feito de luzes, pompa, luxo, poder e forças militares. O Reino de Deus é como a semente de mostarda, pequena, desprezada, rejeitada.


Você quer participar do Reino de Deus? Tem que pedir a Deus que mude sua maneira de pensar. Tem que estar disposto a ser enterrado como o grão de mostarda para renascer, para quebrar a crosta da terra e ressurgir para uma nova vida. Você quer participar do Reino de Deus? Não tenha medo quando as pessoas rirem de você, fizerem pouco caso ou o ridicularizarem por causa de sua fé. Não tenha vergonha quando o humilharem, quando você, às vezes, tiver que perder o emprego por causa dos princípios que conhece, quando você tiver que ser honesto em meio a um mundo corrupto. Não tenha medo porque o Reino de Deus sempre andará na contramão da vida.


Ao apresentar a parábola da semente de mostarda o Senhor Jesus está falando de três coisas. Primeira: a certeza do Seu reino. Segunda: o crescimento do Seu reino; e terceira: a universalidade do Seu reino.


Quero analisar, em primeiro lugar, a certeza do Seu reino. Em Mateus 12:28, o Senhor Jesus disse: "Se, porém, eu expulso os demônios, pelo Espírito de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre vós."


O que Ele está querendo dizer é que onde Jesus entra, onde Seu Reino se estabelece, as forças do inimigo tremem, o inimigo foge, não pode suportar a presença do Senhor Jesus. Ele é a vida e onde entra a vida, a morte não tem mais lugar. O diabo pode ferir seu corpo, mas não pode ferir sua alma. Pode matar o seu corpo, mas não pode matar a esperança da vida eterna quando Cristo voltar.


O grão de mostarda é o símbolo da certeza do Reino de Deus. Quando a semente é enterrada, passa um dia, passam dois, três dias e parece que nada acontece, parece que tudo acabou. Se porventura você abrir a terra vai encontrar a semente apodrecida, vai pensar: "acabou mesmo." Mas o que você não sabe é que para que brote nova vida é preciso que essa semente seja enterrada e que apodreça e então, de onde parece que não há mais esperança, brota uma nova planta com nova vida, para produzir muitos frutos. O Senhor Jesus morreu na cruz do Calvário. E quando Ele morreu, o diabo deu a maior gargalhada do mundo. Pensou que tinha vencido: "Morreu, eu O matei!" Mas no terceiro dia, Jesus ressuscitou e estabeleceu para sempre o Seu Reino. Querido, os homens podem destroçar o seus sonhos por um dia, dois dias talvez, mas ao terceiro dia seus sonhos ressuscitarão. Os homens podem humilhá-lo por causa da sua fé, na sexta-feira, no sábado, mas chegará no domingo e você será glorificado no conceito do Reino de Deus. Os homens podem ferir o seu corpo por um dia, dois dias, mas ao terceiro, você ficará curado. Esta é a promessa da semente da mostarda. E tem algo mais, quando você pensa que a mostarda desapareceu, acabou e que a semente apodreceu, ela lhe dá uma grande surpresa. A planta florece novamente.


Estou pregando para alguém que está orando por seu filho há muito tempo, mas parece que o filho não reage? Não desanime!


Outro dia, num estado brasileiro do Sul, um pastor se aproximou de mim e disse: "Pastor, está vendo aquele velhinho de cabelo branco? Ele orou quarenta e cinco anos por seu filho, três vezes por dia. De manhã, ao meio-dia e à noite. Agora, está vendo aquele homem ao lado do velhinho de cabelos brancos? É seu filho! Está de volta à igreja e a Jesus, depois de quarenta e cinco anos."


Estou pregando para um pai cujo filho está completamente fora da igreja? Pergunto: há quanto tempo você está orando por este filho três vezes ao dia? Quando minha mãe aceitou a Cristo pela primeira vez, meu pai ouviu falar do Evangelho mas fechou seu coração, não quis saber nada de Jesus. Passaram-se dez anos, vinte, trinta anos. Eu vi minha mãe todo este tempo ajoelhada, orando pelo meu pai. Trinta e quatro anos depois, meu pai abriu o coração a Jesus.


Estou falando para uma esposa que está orando por seu marido? Há quanto tempo você está orando por ele? Em algum momento tem se apoderado de seu coração a sensação de que Deus não está ouvindo você? Por que seu marido, esposa, filho, pai, mãe ou irmão parece que não reage? Dá a impressão que se endurece cada vez mais? Não desanime! A semente cai e é enterrada e pode dar a impressão de que tudo acabou. Porém, você ficará surpreso com o resultado que um dia o Senhor Jesus lhe mostrará.


Em nome de Jesus quero lhe dizer uma coisa: tenha esperança! Continue orando por seu filho, por seu esposo, por sua esposa, por seu vizinho, por seu primo, por seu irmão. Continue clamando dez, vinte, trinta, cinqüenta anos, continue orando por eles. Um dia você terá a alegria de vê-los voltando aos braços de Jesus. Esta é a promessa que está incluída na parábola da mostarda. Quando você pensa que está tudo perdido, ainda resta a oportunidade divina. E de onde você acha que não brotará nada, brotará a vida. Esta é a mensagem da semente da mostarda.


No entanto, esta parábola nos fala também, do crescimento do Seu Reino, dos filhos e da Igreja de Deus. A Igreja, teve um começo humilde: doze pescadores incultos. Gente que o mundo olhava e nunca imaginava que poderia dar origem a uma igreja que hoje é a igreja cristã. No início, perseguidos, queimados vivos, jogados nos circos para serem despedaçados pelos leões. Mas hoje, a Igreja Cristã é o que é no mundo. O Senhor Jesus está querendo dizer que tudo no Reino de Deus começa pequeno, mas vai crescendo, crescendo, e um dia chega a ser tão grande, que todas as aves do céu vêm fazer seus ninhos nos ramos da árvore.


Quem é você? Há quanto tempo você nasceu no Reino de Deus? Está pronto a crescer como a semente da mostarda? Prepare-se, porque todo processo de crescimento é doloroso, porque envolve mudança. Os seres humanos às vezes não queremos mudar. Muita gente, quando começa a descobrir as verdades bíblicas, pergunta: "Quer dizer que estive equivocado em toda a minha vida até agora?" Não, querido, você não pode encarar a vida desta maneira. Você não estava equivocado antes, nem está certo hoje. Você está crescendo na sua experiência cristã.


Faço uma ilustração: quando você está no primeiro grau, você aprende a somar, subtrair, multiplicar e a dividir. Quando você vai para o segundo grau, você aprende Trigonometria, Física e Química. Mas, quando você vai para a Faculdade, aprende Física Nuclear e Trigonometria Espacial. Seria justo agora, que você está na Faculdade, olhar para os seus tempos de escola primária e dizer: "quando eu sabia somente somar e multiplicar estava equivocado?" Não! Você estava crescendo! Só que você não ficou somente sabendo somar, diminuir e multiplicar, você cresceu, e o crescimento envolve dor, porque quando se estuda Física é mais complicado que aprender a somar e você muitas vezes chora.


Muitas vezes, tem que passar a noite sem dormir analisando, estudando e resolvendo os problemas. Todo crescimento envolve dor e por isso tem gente que não quer crescer na experiência espiritual porque não quer pagar o preço. Muita gente aprende a somar e quer passar a vida inteira somente sabendo somar. Não quer sair do Primeiro Grau e entrar no Segundo Grau. Não quer sair do Segundo Grau e entrar para a Faculdade.


Amigo querido, será que hoje estou falando para alguém que começou a estudar a Bíblia e de repente seus olhos começaram a se abrir para verdades que antes não conheciam? Você tem que tomar uma decisão? Você tem que sair do Primeiro Grau e entrar no Segundo Grau? Tem que dar mais um passo, tem que crescer, tem que mudar? Eu sei que não existe mudança sem dor. Não existe crescimento sem dor. Estou pregando para alguém que não consegue tomar uma decisão? O Reino de Deus é como um grão de mostarda que tem que crescer. Você não pode ficar acreditando nas coisas que sempre acreditou. À luz da Palavra de Deus você tem que avançar. E não olhe para o seu passado, pensando que você estava equivocado. Não, não estava. Você estava crescendo. Você está crescendo, você não está mudando de igreja. Você não está mudando de religião, você está crescendo em sua experiência cristã. Você está entendendo os novos planos que Deus tem para você, mas que você não compreendia. Estou orando em meu coração para que o Espírito de Deus o ajude a tomar sua decisão. Eu sei que não é fácil, porém, chegou o momento de crescer.


O terceiro e último pensamento desta parábola, apresenta a universalidade do Reino de Deus. Começa como uma pequena semente de mostarda e cresce e torna uma árvore frondosa e todas as aves do céu vêm fazer seus ninhos nos seus ramos.


Nós todos somos as aves, dos céus. No Reino de Deus há lugar para todos. Não importa a cor da sua pele, nem o grau de instrução que você tem. Não importa a sua posição social, nem a língua que você fala. Não importa o país de onde você vem, nem o seu passado, nem seu presente, nem seu futuro. Não importa se sua família tem um nome importante, ou não. Na árvore simbolizando o Reino de Deus há lugar para todas as aves do céu.


Estou falando hoje para uma ave ferida, com a asa quebrada? Uma ave que se sente derrotada, impotente, incapaz, humilhada e rejeitada? Na árvore que é o Reino de Deus há um lugar para você. Pode vir e pousar. Estou pregando para alguém afundado nos vícios, simpatizante de seitas espirituais, prisioneiro das drogas, do homosexualismo, da bebida, do orgulho, do ciúme, da cobiça? Venha, trazendo toda sua vida, seu caráter, sua personalidade: na Igreja de Deus, há um lugar para você. Pode vir confiantemente. Há um ninho preparado para você. Um ninho. Não pode haver figura mais eloqüente para expressar o clima de calor, de amor, de receptividade do que um ninho. Está você com frio? O gelo da indiferença dos homens está deixando você congelado? Venha, há lugar pra você no Reino de Deus. Estou falando para alguém cansado de viver? Você tem oitenta anos? Oitenta e cinco? Há um lugar para você no Reino de Deus. Há um ninho preparado para receber você. Você foi traído pela esposa, pelo marido, pelos pais, pelos filhos, pelos melhores amigos? Venha, há um lugar para você. Há um ninho preparado para que você descanse e sinta o calor de Jesus, acariciando você. Estou falando para alguém que se sente usado pela família ou pelos amigos? Todo mundo o procura só porque você pode dar alguma coisa? Ah, querido, há lugar para você no Reino de Deus.


Venha para Jesus, traga sua vida como está. Quando o Senhor Jesus entrar em sua vida, Ele colocará tudo em ordem. Ele reestruturará a sua família e devolverá seus filhos. Ele colocará paz em seu coração. Nunca mais você passará noites de angústia, sem dormir. Ele colocará alegria em seu viver e finalmente você olhará para o futuro sem medo. Abra seu coração para Jesus.

 

ORAÇÃO

Pai querido, obrigado porque há um lugar para todos Teus filhos em Teus braços de amor. Obrigado porque, embora cansados e feridos, podemos correr a Ti e achar descanso para nossas almas. Aceita-nos, ó Pai, e dá-nos o beijo de Tua paz. Em nome de Jesus, amém.

Oque realmente e fé

15-09-2011 12:19

           

               O QUE É REALMENTE A FÉ?

Para responder a esta pergunta, vamos começar dizendo o que não é fé.

1º) Fé não é simplesmente crença ou crendice – A crença é irracional, infantil, influenciada.

2º) Fé não é esperança – Esperança é algo que a pessoa pode ter, mas sem absoluta certeza se vai acontecer ou não.

3º) Fé não é religiosidade – É possível ser religioso, dedicado a uma crença ou igreja, sem ter fé.

Vamos, então, citar a linda definição que a Bíblia dá: Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem. Hb 11.1.

É algo definido, determinado, resolvido. É algo firme, abalizado, fundamentado, estável, inabalável, inalterado, sólido. É algo comprovado, evidenciado, confirmado.

A fé é a arma segura para resistir ao diabo, como diz a Palavra: "Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar. Ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo. 1 Pe 5.8,9.

Jesus comparou nossa fé com um grão de mostarda (Mt 17.20). Isto porque a mostarda não se mistura, não é hibridada. Significa que nossa fé é pura, sem mistura, sem mácula, sem confusão.

A fé é proteção para a vida do filho de Deus: "Mas nós, que somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo-nos da couraça da fé e do amor, e tendo por capacete a esperança da salvação". 1 Ts 5.8.

A fé é uma couraça que nos protege dos dardos inflamados do maligno. É interessante que ela só é uma couraça, se vier acompanhada do amor. Porque sem amor nada é válido.

Jesus alertou para algo muito sério – que a fé pode desfalecer. Ela é linda, poderosa, mas ao mesmo tempo é frágil. Precisa de cuidados, precisa de perseverança, precisa do alimento constante da Palavra. Ele disse: "Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo.Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, confirma teus irmãos. Lc 22.31,32.

Para que a nossa fé jamais desfaleça, jamais tenha qualquer jaça, temos que possuir uma fé humilde, não jactanciosa.

"Disseram então os apóstolos ao Senhor: Acrescenta-nos a fé". Lc 17.5.

Esta foi uma grande demonstração de humildade. Os apóstolos do Senhor reconheceram que ainda não possuíam uma fé completa, perfeita, integral, então pediram ao Senhor que aumentassem sua fé, que potenciassem este fundamento especial que lhes poderia fazer vitoriosos em tudo.

A fé é a vitória que vence o mundo: "Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé". 1 Jo 5.4. todos sabemos como o mundo está. Todos sabemos quantas solicitações o mundo coloca diante de cada um de nós. Mas Deus nos dá a fórmula da defesa em sua santa Palavra – a vitória que vence o mundo é a fé.

A guerra espiritual hoje é tão renhida que é possível alguns até apostatarem da fé. Paulo deixou isto claro em 1 Tm 4.1: "Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios".

Nunca houve na terra tantos adeptos da bruxaria, do satanismo, do vampirismo, da feitiçaria, da macumba, do espiritismo, do ocultismo, do esoterismo, das artes das trevas em geral.

Estas são as doutrinas dos demônios. Mas existe algo mais perigoso, porque é sutil, porque tem aparência de piedade, porque se esconde debaixo da capa da religião. São os espíritos enganadores.

São aqueles que estão ensinando que não precisamos ser santos, nos consagrarmos, nos dedicarmos, lermos a Bíblia constantemente, participarmos de reuniões de adoração e crescimento espiritual, evitarmos tudo o que é ilícito.

Junto com este grande problema vem outro que é praticamente o mesmo – o desvio da fé. "Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado, tendo horror aos clamores vãos e profanos e às oposições da falsamente chamada ciência, a qual professando-a alguns, se desviaram da fé". 1 Tm 6.20,21.

Hoje, Paulo, não são alguns, são muitíssimos que professam a falsamente chamada ciência. Querem explicar tudo o que é espiritual, tudo o que é sobrenatural, com teoremas, teorias, postulados, hipóteses, conjecturas e suposições. Com isto tem se desviado da fé.


               O QUE É REALMENTE A FÉ?

Para responder a esta pergunta, vamos começar dizendo o que não é fé.

1º) Fé não é simplesmente crença ou crendice – A crença é irracional, infantil, influenciada.

2º) Fé não é esperança – Esperança é algo que a pessoa pode ter, mas sem absoluta certeza se vai acontecer ou não.

3º) Fé não é religiosidade – É possível ser religioso, dedicado a uma crença ou igreja, sem ter fé.

Vamos, então, citar a linda definição que a Bíblia dá: Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem. Hb 11.1.

É algo definido, determinado, resolvido. É algo firme, abalizado, fundamentado, estável, inabalável, inalterado, sólido. É algo comprovado, evidenciado, confirmado.

A fé é a arma segura para resistir ao diabo, como diz a Palavra: "Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar. Ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo. 1 Pe 5.8,9.

Jesus comparou nossa fé com um grão de mostarda (Mt 17.20). Isto porque a mostarda não se mistura, não é hibridada. Significa que nossa fé é pura, sem mistura, sem mácula, sem confusão.

A fé é proteção para a vida do filho de Deus: "Mas nós, que somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo-nos da couraça da fé e do amor, e tendo por capacete a esperança da salvação". 1 Ts 5.8.

A fé é uma couraça que nos protege dos dardos inflamados do maligno. É interessante que ela só é uma couraça, se vier acompanhada do amor. Porque sem amor nada é válido.

Jesus alertou para algo muito sério – que a fé pode desfalecer. Ela é linda, poderosa, mas ao mesmo tempo é frágil. Precisa de cuidados, precisa de perseverança, precisa do alimento constante da Palavra. Ele disse: "Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo.Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, confirma teus irmãos. Lc 22.31,32.

Para que a nossa fé jamais desfaleça, jamais tenha qualquer jaça, temos que possuir uma fé humilde, não jactanciosa.

"Disseram então os apóstolos ao Senhor: Acrescenta-nos a fé". Lc 17.5.

Esta foi uma grande demonstração de humildade. Os apóstolos do Senhor reconheceram que ainda não possuíam uma fé completa, perfeita, integral, então pediram ao Senhor que aumentassem sua fé, que potenciassem este fundamento especial que lhes poderia fazer vitoriosos em tudo.

A fé é a vitória que vence o mundo: "Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé". 1 Jo 5.4. todos sabemos como o mundo está. Todos sabemos quantas solicitações o mundo coloca diante de cada um de nós. Mas Deus nos dá a fórmula da defesa em sua santa Palavra – a vitória que vence o mundo é a fé.

A guerra espiritual hoje é tão renhida que é possível alguns até apostatarem da fé. Paulo deixou isto claro em 1 Tm 4.1: "Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios".

Nunca houve na terra tantos adeptos da bruxaria, do satanismo, do vampirismo, da feitiçaria, da macumba, do espiritismo, do ocultismo, do esoterismo, das artes das trevas em geral.

Estas são as doutrinas dos demônios. Mas existe algo mais perigoso, porque é sutil, porque tem aparência de piedade, porque se esconde debaixo da capa da religião. São os espíritos enganadores.

São aqueles que estão ensinando que não precisamos ser santos, nos consagrarmos, nos dedicarmos, lermos a Bíblia constantemente, participarmos de reuniões de adoração e crescimento espiritual, evitarmos tudo o que é ilícito.

Junto com este grande problema vem outro que é praticamente o mesmo – o desvio da fé. "Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado, tendo horror aos clamores vãos e profanos e às oposições da falsamente chamada ciência, a qual professando-a alguns, se desviaram da fé". 1 Tm 6.20,21.

Hoje, Paulo, não são alguns, são muitíssimos que professam a falsamente chamada ciência. Querem explicar tudo o que é espiritual, tudo o que é sobrenatural, com teoremas, teorias, postulados, hipóteses, conjecturas e suposições. Com isto tem se desviado da fé.


 

Estudolivro de romanos

30-07-2011 17:53

O Livro de Romanos  
por Dennis Allan
©2006

Introdução ao Livro de Romanos
Romanos 1:1-15 Compartilhando o Evangelho
Romanos 1:16-32 A Necessidade Universal
Romanos 2:1-16 O Justo Juízo de Deus
Romanos 2:17-29 A Culpa dos Judeus
Romanos 3:1-18 Os Judeus Têm Vantagem?
Romanos 3:19-31 Justo e Justificador
Romanos 4:1-25 A Justificação de Abraão
Romanos 5:1-21 Jesus Vive para Salvar  
Romanos 6:1-23 Ressuscitados com Cristo

Romanos 7:1-11 Libertados da Lei  
Romanos 7:12-25 O Homem Desventurado

Romanos 8:1-17 O Espírito X A Carne

Romanos 8:18-25 Sofrimento e Esperança
Romanos 8:2639 Mais Que Vencedores!
Romanos 9:1-18 Deus: Fiel e Justo
Romanos 9:19-33 Os Vasos de Misericórdia
Romanos 10:1-21 Um Povo Rebelde
Romanos 11:1-16 A Rejeição de Israel
Romanos 11:17-36 Quebrados e Enxertados
Romanos 12:1-21 Sacrifícios Agradáveis
Romanos 13:1-14  A Dívida do Amor 
Romanos 14:1-23  Respeito entre Irmãos 
Romanos 15:1-21 A Prática do Amor
Romanos 15:22 - 16:27 Cooperando em Cristo


Introdução ao Livro de Romanos

O s argumentos apresentados por Paulo na carta aos Romanos são complexos. O estudo exige bastante atenção para entender o que ele disse, e não o que gostaríamos de ouvir. Estudando assim, recebemos a grande recompensa de fortalecer a nossa fé e aumentar a nossa apreciação pela graça de Deus. Este é o primeiro de uma série de artigos sobre Romanos. É um estudo prático, em que procuraremos entender os pontos principais de cada trecho, e faremos aplicações para ajudar no nosso dia-a-dia.

Circunstância do Livro
Romanos (1)

Paulo nos dá algumas informações sobre a circunstância da carta. Ele fala de planos para visitar Roma depois de terminar a sua viagem (1:10-15). Estava se preparando para levar as ofertas das igrejas da Macedônia e da Acaia aos santos necessitados em Jerusalém. Depois de visitar Jerusalém, queria iniciar outra viagem para a Espanha, parando algum tempo na Itália no caminho (15:22-33). Concluímos que Paulo teria escrito essa carta durante o tempo citado em Atos 20:2-3, quando permaneceu na Grécia por três meses.

A Mensagem aos Romanos

Romanos é um livro de ensinamento profundo e rico. Nela Paulo mostra o problema de todos os homens: “Não há justo, nem um sequer” (3:10); “...pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (3:23); “...o salário do pecado é a morte” (6:23); “...a morte passou a todos os homens, pois todos pecaram” (5:12).

Mas a mensagem é esperançosa, não pessimista. Paulo descreve o evangelho como “o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê” (1:16). Pecadores são “justificados gratuitamente, por sua graça” (3:24). “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (5:8). “...o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (6:23).

A carta aos Romanos anima os santos nas suas batalhas diárias contra a tentação e outras provações: “Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.... muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida” (5:9-10). “...muito mais os que recebem a abundância da graça e o dom da justiça reinarão em vida por meio de ... Jesus Cristo” (5:17).

Paulo afirma que todas as três pessoas divinas lutam para o nosso bem: “...o mesmo Espírito intercede por nós” (8:26-27). “...Cristo Jesus...também intercede por nós” (8:34). “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (8:31). A participação ativa de Deus em nossa salvação leva a conclusão vitoriosa: “Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou” (8:37).

Mesmo tratando de alguns fatos complexos e difíceis de serem compreendidos pelos leitores (até hoje), Paulo comunica sua confiança total na sabedoria de Deus: “Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos” (11:33).

Como é o costume nas cartas de Paulo, os últimos capítulos de Romanos oferecem diversas aplicações práticas dos princípios apresentados. Reconhecendo a grandeza da graça salvadora de Deus, devemos nos conduzir como servos fiéis, mostrando reverência para com o Senhor, e bondade para com os outros homens.


Compartilhando o Evangelho (Romanos 1:1-15)

Paulo descreve a sua relação a todos em termos do evangelho. Deus o separou para o evangelho (1) que é o poder divino para salvar os homens (16). Paulo se viu como devedor a todos, e queria compartilhar as boas novas com todas as classes de homens (14-15). Quando pensou nos irmãos romanos, ele queria anunciar o evangelho e ser edificado por eles (15,12).

Fatos Fundamentais

Para comunicar bem a rica mensagem do evangelho, foi necessário definir alguns fatos. Paulo introduz nos primeiros versículos de Romanos vários temas que serão explicados no decorrer do livro. Ciente das dúvidas e até das divisões entre cristãos da época sobre o valor do Velho Testamento, ele mostra que sua mensagem confirma, e não contradiz, as profecias antigas. O evangelho foi prometido anteriormente por Deus e fala a respeito de Jesus, o Filho de Deus.

Segundo a carne, Jesus foi descendente de Davi. Mas é também o Filho de Deus que se ressuscitou de entre os mortos, se tornando o Cristo (Messias no hebraico, aquele que veio para cumprir as profecias) e Senhor (com toda a autoridade sobre nós).

Paulo, como apóstolo, pregou por amor do nome de Jesus para mostrar aos gentios a necessidade da obediência por fé (5). Ironicamente, algumas pessoas hoje usam o livro de Romanos para defender doutrinas de salvação por fé sem nenhuma participação ativa (obras) do homem. Paulo deixa claro desde o início do livro que a fé exige a obediência.

Os santos em Roma foram chamados para pertencer a Jesus. Deus os amou, e os chamou para serem santos (6).

As Orações de Paulo

Este apóstolo falou das suas orações constantes em relação aos irmãos romanos (8-15). Agadecia a Deus pela fé desses discípulos, que se tornou conhecida em todo o mundo.

Paulo pedia que Deus permitisse sua visita a Roma (10). Este exemplo nos ensina uma lição importante sobre a oração. Paulo escreveu esta carta perto do final de sua terceira viagem, pouco antes de levar ofertas dos gentios aos irmãos necessitados em Jerusalém. Ele falou dos seus planos e da sua vontade de fazer outra viagem depois, passando por Roma e continuando até a Espanha (15:25-28). Naturalmente, ele orava a respeito desses planos. De fato, Paulo chegou a Roma aproximadamente três anos depois de enviar esta carta, mas não da maneira que ele imaginava. Ele foi preso em Jerusalém, ficou mais dois anos na prisão em Cesaréia, e chegou a Roma depois de uma viagem cheia de calamidades e perigos. Quando oramos, devemos lembrar que Deus sempre atende as orações dos fiéis, mas nem sempre da maneira que imaginamos!

Paulo também comunicou o motivo da visita que planejava: a edificação mútua (11-12). Quando ele fala de dar e receber, descreve bem a natureza da relação entre irmãos em Cristo (veja 1 Coríntios 12:14-27; Efésios 4:15-16; Hebreus 10:24-25).

Ele reafirmou o desejo que tinha durante muito tempo de fazer uma visita aos romanos, pois queria lhes anunciar o evangelho (13-15). Considerou-se devedor aos gregos e bárbaros (os não gregos, normalmente menosprezados pelas pessoas “cultas” da sociedade grega), mostrando que o mesmo evangelho serve para os “sábios” e os “ignorantes”.

A aplicação universal do evangelho é o tema que Paulo defenderá nos próximos capítulos.


A Necessidade Universal (Romanos 1:16-32)

Todos, sejam judeus ou gentios, precisam crer no evangelho de Jesus Cristo. É a tese enunicada por Paulo em Romanos 1:16 e defendida nos capítulos seguintes. “Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego.”

O Evangelho para Todos

Nesse versículo chave, encontramos vários pontos essenciais para compreender a carta aos Romanos e o propósito eterno de Deus para nossa salvação. Observe:

- O evangelho é o poder de Deus. A mensagem pregada por Paulo e outros, no primeiro século, não foi invenção do homem. Veio de Deus como o meio escolhido para salvar pecadores.

- A salvação é para aqueles que crêem. Embora o evangelho inclua mandamentos para serem obedecidos (2 Tessalonicenses 1:8; 1 Pedro 4:17), ele não é um sistema de justificação por obras de lei. O contraste que Paulo introduz aqui e explicará nos próximos capítulos é entre lei e . Nenhuma lei jamais salvou um pecador. A salvação vem pela fé.

- Para judeus e gentios. Deus trabalhou por meio da nação judaica para cumprir suas promessas, e a pregação do evangelho começou entre os descendentes de Abraão. Mas, o evangelho e a salvação que ele oferece são accessíveis a todos – judeus e gregos.

A Ira de Deus contra o Pecado

O resto do primeiro capítulo mostra o motivo de Deus em ficar irado com o pecado do homem. Note os pontos principais neste trecho:

Deus se revela. A vontade dele se revela na palavra das Escrituras, mas o caráter e o poder de Deus se revelam pelas obras da criação (17-20). Este fato traz a responsabilidade sobre todos de buscar a Deus, e deixa os desobedientes sem desculpa.

- Um erro leva a outros. Uma vez que o homem nega a existência de Deus ou perverte a verdade sobre a natureza do Criador, outros pecados brotam dessas raízes (21-25). Pessoas impressionadas com a sua própria inteligência e capacidade de raciocinar inventam deuses feitos à imagem de homens, ou até de animais. Assim, negando a santidade e a perfeição do Deus justo, justificam todo tipo de perversidade, incluindo relações homossexuais. Esses versículos mostram que falsas doutrinas sobre Deus andam de mãos dadas com os pecados da carne.

- Deus deixa os pecadores caminharem para sua própria punição. Deus não autoriza o pecado, mas deixa o homem praticá-lo, até piorando cada vez mais. A justiça nem sempre é imediata, mas os pecadores que não voltam para Deus receberão a merecida punição (26-27).

- Mentes corrompidas se entregam à morte. O primeiro passo foi desprezar o conhecimento de Deus. O destino é a morte. Os passos intermediários são vários. Nos versículos 29-31, Paulo cita vários exemplos das coisas inconvenientes que merecem a sentença de morte. Muitas pessoas consideram alguns desses pecados comuns e até aceitáveis, mas Deus disse que pessoas invejosas, avarentas ou desobedientes aos pais merecem a morte. Devemos pensar bem sobre a nossa conduta diante do Criador!

A resposta de Deus à necessidade de todos nós se encontra no evangelho.


O Justo Juízo de Deus (Romanos 2:1-16)

L endo as fortes palavras do final do capítulo 1, alguns cristãos – especialmente judeus – poderiam ser tentados a concordar com Paulo e condenar “aqueles pecadores” que praticam e aprovam coisas dignas de morte. Esses religiosos facilmente lamentariam o estado depravado dos outros, sem perceber que estavam no mesmo lamaçal do pecado. Nos capítulos 2 e 3, Paulo afirma que o problema do pecado é universal, atingindo igualmente judeus e gentios.

O Perigo de Auto-Justiça

É muito fácil enxergar e condenar as falhas dos outros. O homem que confia na sua própria justiça não reconhece a sua própria necessidade da graça de Deus (1-4). Durante o seu ministério na terra, Jesus batalhava contra a arrogância e auto-justiça de seitas como os fariseus (veja Mateus 23:27-28). Paulo, um ex-fariseu, agora luta contra o mesmo orgulho religioso de seus compatriotas.

A auto-justiça traz conseqüências gravíssimas. Quando a pessoa recusa a ajuda oferecida por Deus, não há outro remédio. Vai caminhando para a morte, incapaz de se livrar dos laços da iniqüidade. Tal pessoa acha algum conforto em ver os pecados maiores dos outros, e não reconhece que o Deus justo rejeitará todos que praticam a injustiça (5-11).

A Justiça de Deus

Ao mesmo tempo que Paulo tira as desculpas das pessoas que se julgam boas, ele oferece esperança. Deus oferece a glória, honra, incorruptibilidade e paz (7,10). Mais adiante explicará melhor as condições para receber essas bênçãos (veja 3:24; 4:16; 5:2; 6:14; 11:6; etc.). Por enquanto, ele simplesmente se refere à bondade, à longanimidade e à tolerância de Deus para com os arrependidos (4). A esta altura, ele enfatiza a igualdade de judeus e gentios. Os pecadores de qualquer nação serão condenados, e os justos de qualquer povo serão glorificados. Deus julgará cada um conforme os seus atos (6), e não mostra acepção de pessoas (11).

A Igualdade de Judeus e Gentios

Os judeus confiaram na lei que Deus lhes deu por intermédio de Moisés. Por terem recebido essa revelação especial, acharam-se superiores aos gentios. Mas possuir a lei não salva. Ser ouvinte da lei não salva. Para serem justificados, teriam de obedecer à lei. Paulo ainda mostrará que nenhum judeu obedeceu a lei perfeitamente. Aqui ele ousa dizer que um gentio que respeite os princípios de justiça, mesmo não tendo a lei escrita, seria aceito por Deus. Tal afirmação seria, para muitos judeus, praticamente blasfêmia! Para apreciar a importância e a necessidade do evangelho, é preciso primeiro descartar falsas bases de confiança. O homem que confia em sua própria justiça não será salvo. A pessoa que se acha segura por fazer parte do povo “escolhido” sofrerá uma grande decepção. Cada um será julgado – não por ser judeu ou gentio – mas de acordo com seu procedimento. O julgamento será feito por um Deus onisciente, usando como base o mesmo evangelho pregado por Paulo (16; João 12:47-48).

O Justo Juiz

Com Deus, não há acepção de pessoas. Pedro entendeu esse fato quando pregou, pela primeira vez, aos gentios (Atos 10:34). Aqui, Paulo reafirmou a mesma verdade quando falou da necessidade universal do evangelho (11). Deus é um juiz justo. Cabe ao homem se conformar com a vontade do Senhor.


A Culpa dos Judeus (Romanos 2:17-29)

Depois de mais de 1.500 anos de superioridade espiritual, os judeus não acharam fácil aceitar as palavras de Paulo. Eles eram iguais aos gentios? Igualmente culpados diante de Deus?

Os Judeus Não Têm Desculpa

Mesmo tendo a lei especial que Deus lhes deu, se mostram desobedientes. Paulo descreve a auto-justiça dos judeus, certamente a mesma confiança que ele tinha anteriormente quando era fariseu:

● Tem por sobrenome judeu (17)
● Repousa na lei (17)
● Gloria-se em Deus (17)
● Conhece a vontade de Deus (18)
● Aprova as coisas excelentes (18; compare 2:3 e 1:32)
● É instruído na lei (18)
● Considera-se guia dos cegos (19)
● Luz aos que estão nas trevas (19)
● Instrutor de ignorantes (20)
● Mestre de crianças (20)
● Tem a sabedoria e a verdade na lei (20)

Os judeus receberam e até ensinaram os princípios da lei. O problema foi de não praticar o que pregavam (21). Será que cometemos o mesmo erro? Ensinamos os outros que devem respeitar a palavra de Deus, mas somos, de fato, obedientes?

Paulo mostrou a culpa dos judeus que pregavam que não se deve furtar, mas furtavam (21); condenavam o adultério, mas o praticavam (22); abominavam os ídolos, mas roubavam os templos deles (22; veja a proibição em Deteuronômio 7:25-26, a citação em Josué 6:18 e a conseqüência da desobediência de Acã em Josué 7).

Judeu Carnal X Judeu Espiritual

Paulo define a diferença entre o judeu carnal e o judeu espiritual (25-29). Ele amplia o argumento de Jesus sobre a necessidade de agir como o povo de Deus. Enquanto os judeus geralmente confiavam muito na sua posição como descendentes de Abraão (João 8:33), a verdadeira descendência é determinada pela atitude e a conduta espiritual (João 8:39-40,47).

A circuncisão – a marca de distinção do judeu – teria valor somente acompanhada por obediência perfeita à lei (25).

O gentio que guarda a lei seria igual ao judeu (26), até capaz de julgar o judeu desobediente (27).

O verdadeiro judeu não é aquele que fez a circuncisão da carne, e sim aquele que fez a circuncisão do coração (28-29). Observe a série de contrastes aqui:

O Judeu Verdadeiro

O Judeu Falso

Um Judeu Interiormente

Um Judeu Exteriormente

Circuncisão do Coração

Circuncisão da Carne

Espírito

Letra

Louvor Procede de Deus

Louvor Procede dos Homens

Essa definição do judeu verdadeiro se torna importante no nosso estudo do resto do livro de Romanos. Sempre devemos prestar bem atenção para discernir o sentido de palavras como “judeu” e “israelita”.

Nós, hoje, devemos ser judeus verdadeiros!


Os Judeus Têm Vantagem? (Romanos 3:1-18)

Uma vez que Paulo mostrou que a atitude e a conduta de cada pessoa distingue entre o judeu verdadeiro e o falso, poderia concluir que os judeus, os descendentes naturais dos patriarcas, não gozaram nenhum benefício especial. Paulo negaria a posição favorecida dos israelitas no plano de Deus? Qual a vantagem dos judeus? Paulo faz praticamente a mesma pergunta duas vezes (versículos 1 e 9), e responde de dois pontos de vista diferente. Primeiro, ele fala sobre a vantagem que Deus deu aos judeus (1-8). Depois, ele olha da perspectiva da realidade do pecado (9-18). Qualquer vantagem que Deus deu foi desperdiçada quando os judeus pecaram.

A Vantagem Dada por Deus (1-8)

Ao revelar a sua vontade numa aliança especial, Deus deu aos judeus uma grande vantagem (2).

O problema dos judeus não veio da parte de Deus. A incredulidade deles trouxe a condenação (3-5). Independente da falta de fé por parte dos homens, Deus continua sendo fiel. Ele é verdadeiro, mesmo se todo homem for mentiroso. Quando reconhecemos o nosso pecado, exaltamos a justiça de Deus. Se há alguma falha na relação de Deus com os homens, a culpa certamente é dos homens. O final do versículo 4 vem da versão grega de Salmo 51:4, uma passagem que mostra que a confissão do pecado do homem glorifica a Deus e realça a santidade e a justiça dele (compare Josué 7:19-20).

Deus é justo em castigar os judeus (5-8). Foi fácil para os israelitas enxergar a injustiça dos gentios e concluir que aqueles pecadores merecessem o castigo. Reconhecer o seu próprio pecado foi muito mais difícil. Se Deus não aplicar a sua lei com justiça aos judeus, ele não teria direito de castigar os gentios (5-6). Entendendo que a santidade de Deus fica mais evidente quando comparada à injustiça do homem, alguém poderia tentar justificar o pecado para dar mais glória a Deus. Paulo rejeita tal raciocínio, dizendo que pessoas que pensam assim merecem o castigo (7-8).

O Pecado Deixou o Judeu sem Vantagem (9-18)

Paulo pergunta outra vez sobre a vantagem do judeu (9). Mesmo recebendo tratamento preferencial de Deus (3:2), o judeu não manteve a sua vantagem. Ele, como também o gentio, se entregou ao pecado.

Paulo cita vários versículos do Antigo Testamento para mostrar que o homem – ou melhor, todos os homens – se condena pelo pecado. Entre as citações são referências aos Salmos (14:1-3; 53:1-3; 5:9; 140:3; 10:7; 36:1) e ao livro de Isaías (59:7-8). Quando consideramos os contexto dessas citações, observamos que falam da insensatez de homens que negam a Deus, até imaginando que os seus atos pecaminosos não serão descobertos ou não receberão castigo.

Como os judeus, todos nós temos recebido vantagens imensas pela bondade de Deus. Ele enviou o seu Filho, e revelou a sua palavra para o benefício de todos os homens. Mas se nós nos enganarmos, ignorando os princípios de Deus ou achando que os nossos pecados não terão conseqüências, anularemos estas grandes bênçãos. Se continuarmos praticando pecados, imaginando que esses erros não trarão castigo, negamos a justiça de Deus e a verdade da palavra dele. “Se alguns não creram, a incredulidade deles virá desfazer a fidelidade de Deus? De maneira nenhuma! Seja Deus verdadeiro, e mentiroso, todo homem...” (3:3-4).


Justo e Justificador (Romanos 3:19-31)

A justiça de Deus exige pagamento justo pelo pecado (e o salário do pecado é a morte – 6:23). Pelo amor, ele paga o preço, oferece perdão e se torna justificador dos pecadores.

O Que a Lei Faz? (19-20)

A lei não traz a salvação, pois ninguém consegue se justificar por obras de mérito. O que, então, a lei faz? Œ Ela cala a boca de todos os judeus;  Mostra que todo o mundo é culpável diante de Deus; Ž Traz pleno conhecimento do pecado, mas não resolve o problema. A lei pode ser comparada a um médico que diagnostica uma doença, mas não dá nenhum remédio.

Jesus Cristo e a Justiça de Deus (21-26)

A lei e os profetas olharam para a justiça de Deus, mas ela se manifestou sem lei. Mediante a fé em Cristo Jesus, todos que crêem têm acesso à justiça divina (21-22). E todos – judeus e gentios – precisam da ajuda do Senhor, pois todos pecaram (22-23). Paulo destaca a igualdade de judeus e gentios, mostrando que não há diferença:

  • Na culpa: Todos pecaram (23)

  • Na necessidade: Carecem da glória de Deus (23)

  • Na salvação pela graça: Sendo justificados gratuitamente (24)

  • Na salvação por Jesus: Mediante a redenção que há em Cristo Jesus (24)

A salvação em Jesus é maravilhosamente complicada. Deus ofereceu o sangue de Jesus como propiciação (algo que satisfaz a ira divina) pelo pecado (25; veja 1:18,27,32). Mas, para ser eficaz contra o pecado, o sangue de Jesus ainda depende da reação do homem: “mediante a fé” (25). A salvação se torna possível somente quando junta a graça e a fé (Efésios 2:8-9). Em Jesus, Deus manifestou a sua justiça (25). A tolerância não mostrou a justiça. Quando Deus deixou os pecados do homem sem castigo, ele estava segurando a sua justiça. Na morte de Jesus, ele mostrou a sua justiça pois seu Filho recebeu “a merecida punição” dos erros dos homens (veja 1:27).

Deus manifestou a sua justiça e, ao mesmo tempo, tornou-se justificador (26). Aqui encontramos uma das mais ricas expressões do caráter de Deus: “para ele mesmo ser justo e o justificador....” A santidade de Deus exige a justiça, e o amor dele oferece a justificação. Em Cristo Jesus, ele conseguiu conciliar os dois lados essenciais do seu caráter. Foi justo em insistir no pagamento de sangue. Torna-se justificador em oferecer o sacrifício de Jesus no lugar dos homens pecadores.

Orgulho Excluído (27-31)

O homem não tem direito de se gabar, pois não merece nada (27-28). Se Deus é tanto justo como justificador, o homem sem Deus não é nem um nem o outro. Nenhum homem se justifica pelas suas próprias obras. A justificação vem pela fé, independente das obras da leis. Ninguém se salva por obras de mérito em obediência perfeita à lei. O único meio da salvação é a fé em Jesus Cristo. Para ser agradável a Deus, esta fé tem de ser ativa e obediente (veja 1:5).

Paulo volta, mais uma vez, à igualdade de judeus e gentios (29-30). Se a lei não justifica, Deus não é o Deus somente dos judeus. Ele oferece a salvação a todos nos mesmos termos. Nem a lei nem a circuncisão justificará alguém. Deus justifica mediante a fé.

A fé anula a lei? Não! A lei é confirmada pela fé. A lei mostrou o problema, e a fé traz a solução!


A Justificação de Abraão (Romanos 4:1-25)

P aulo encerrou o capítulo 3 com a afirmação que a fé confirma e não anula a lei. Ele continua o seu argumento, citando o exemplo do pai do povo da aliança, Abraão. Todos os judeus respeitavam profundamente o pai de sua nação. Mostrando que Abraão foi justificado por fé, e não por obras de lei, Paulo reforça a sua defesa do evangelho entre os judeus.

Abraão justificado por fé (1-8)

Abraão foi justificado por obras de mérito, recebendo o salário justo por suas obras? Não! Deus aceitou a fé dele no lugar de perfeita justiça. Assim Abraão recebeu o favor (graça) de Deus, e não recebeu um salário devido por serviço prestado ao Senhor (1-4). Quando a pessoa confia em Deus, crendo que ele justifica o ímpio, Deus aceita a fé no lugar da justiça (5).

Davi, outro homem muito respeitado entre os judeus, entendeu que um homem abençoado é aquele que recebe o benefício da graça de Deus, o perdão dos seus pecados (6-8). Lembramos que Paulo citou vários salmos para mostrar a culpa do homem (3:10-18); agora cita o salmista para mostrar a dependência de todos na graça de Deus.

Gentios salvos pela fé (9-15)

O pai dos judeus foi justificado pela fé. Como, então, os gentios seriam justificados? Pela lei? Não! Eles também podem ser salvos pela fé.

A circuncisão não salva (9-12). Abraão recebeu a graça de Deus pela fé antes de ser circuncidado (veja Gênesis 12, onde recebeu as promessas, e Gênesis 17, onde recebeu a ordenança da circuncisão 24 anos depois). A circuncisão por si só não serve para nada diante de Deus. É necessária a obediência, andando “nas pisadas da fé que teve Abraão...antes de ser circuncidado” (12).

A lei não salva (13-15). Nem Abraão nem sua descendência receberam o favor de Deus mediante a lei. Se a herança pertencia exclusivamente aos da lei, a promessa e a fé seriam anuladas (compare Gálatas 3:16-18). A lei suscita a ira (15), trazendo conhecimento do pecado (3:20) e encerrando tudo sob o pecado (Gálatas 3:22). Veremos mais sobre isso a partir de 5:13.

Pai daqueles que crêem (16-25)

Abraão é o pai de todos que são da fé, e não apenas daqueles que receberam a lei (16-20). O mesmo Deus que levantou uma nação a um homem “amortecido” (19; veja Hebreus 11:12) poderá levantar uma nação santa de povos já considerados mortos pelos judeus. (O mesmo texto que traz a ordem original da circuncisão, também inclui a promessa ao velho Abraão que seria pai do filho da promessa, e que seria pai de muitas nações – Gênesis 17).

Abraão creu, mesmo nas promessas que pareciam impossíveis, porque confiou em Deus Todo-Poderoso (20-21). Deus aceitou a fé de Abraão como justiça (22).

O mesmo princípio aplica a todos que crêem nas promessas “impossíveis” de Deus, especificamente na ressurreição de Jesus Cristo (23-25). Ele foi: ➊ Entregue por causa das nossas transgressões. ➋ Ressuscitado por causa de nossa justificação.

As nossas transgressões causaram a morte de Jesus. Num sentido, a nossa justificação, feita pelo sacrifício dele, “causou” a sua ressurreição. Uma vez cumprida a sua missão, ele foi ressuscitado de entre os mortos, mostrando para todos a base da esperança dos crentes.


Jesus Vive para Salvar (Romanos 5:1-21)

No capítulo 5, Paulo destaca o poder de Jesus vivo para ajudar os discípulos perdoados, e apresenta uma série de pontos de contraste entre Adão e Jesus.

O Poder de Jesus Vivo (1-11)

O pecado nos separou de Deus. Agora o resultado da nossa justificação é a comunhão e paz com ele (1). Por intermédio de Jesus, temos a esperança da glória de Deus (2).

Também gloriamos nas coisas que nos levam à esperança: tribulações, perseverança e experiência (3-4). Se, pelo sofrimento da morte, Jesus chegou à glória, nós podemos encarar sofrimento em nossa vida com a mesma confiança ( Hebreus 12:1-3).

Temos convicção da esperança, porque ela se baseia em Deus (5-8):

● Deus derramou o seu amor (5)
● O Espírito Santo revelou este amor (5)
● Cristo morreu por nós quando éramos ainda pecadores (6-8)
● Na morte de Jesus, o amor de Deus foi revelado (8). Que amor sobrenatural! Quando éramos pecadores, lutando contra a santidade e a bondade de Deus, Cristo morreu por nós.

Muito mais agora (9-11). Preste atenção nesses versículos. O ensinamento de Paulo aqui conforta e anima o servo de Deus. No passado, Cristo demonstrou seu poder para salvar os pecadores (inimigos) pela sua morte. No presente, ele demonstra ainda mais poder para salvar os justificados (reconciliados, amigos) pela sua vida. Paulo não vê a obra redentora de Cristo como apenas o sacrifício feito na cruz. Jesus vive e age ao nosso favor. Ele é nosso Advogado (1 João 2:1) e intercede por nós (8:34). Jesus morreu para nos salvar, e vive para nos salvar!

Adão e Jesus (12-21)

Vamos observar primeiro o conteúdo deste trecho, e depois fazer algumas observações sobre as distinções apresentadas.

Adão trouxe o pecado ao mundo, e o pecado trouxe a morte. Todos morrem, porque todos pecam (12).

O pecado já existia antes da Lei dada por intermédio de Moisés, provando que já havia lei governando todos os homens (13-14). A morte já reinou de Adão a Moisés, mostrando que Deus levou em conta o pecado naquela época. Mas, os pecados dos outros não eram o mesmo cometido por Adão. Ele violou uma lei (Gênesis 2:16-17); eles violaram outras.

Adão “prefigurava aquele que havia de vir” (14). Pelo ato único de violar uma lei especial, ele trouxe conseqüências sobre todos. Jesus, como Paulo mostrará nos versículos seguintes, por um ato único de obedecer o Pai, trouxe bênçãos para todos. Como a ofensa trouxe a morte a muitos, o sacrifício de Jesus trouxe a vida a muitos (15).

O dom é superior à ofensa. Uma ofensa causou o sofrimento de muitos. A graça responde a muitas ofensas e traz a justificação (16). Pela ofensa de Adão, a morte reinou sobre os homens. Pelo ato de Jesus, os homens reinam sobre a morte (17).

Participação de morte e de vida (18-19). Neste trecho, Paulo fala de dois sentidos de morte e dois sentidos de vida. Pelo pecado de Adão, a morte física passou a todos os homens. Pela ressurreição de Jesus, todos os homens serão ressuscitados (fisicamente – veja 1 Corínitos 15:20-22). Todos que participaram do pecado participam também da morte espiritual. E todos que participam da obediência de Cristo se tornam discípulos e participam também da vida espiritual.

A lei enfatiza o pecado, mas a graça é maior ainda (20). O pecado reinou na morte, mas a graça reina pela justiça (de Cristo) para a vida eterna (21). A graça e sua recompensa são superiores ao pecado e sua conseqüência!


Ressuscitados com Cristo (Romanos 6:1-23)

Se a abundância do pecado possibilitou a superabundância da graça (5:20), alguém poderia deduzir, por uma lógica destorcida, que Deus seria glorificado ainda mais pelo pecado do homem. Paulo responde a essa idéia no capítulo 6, mostrando que o propósito da graça é a libertação do pecado.

Ressuscitados com Cristo (1-7)

O servo de Cristo deve viver no pecado para que a graça se torne ainda mais abundante? (1) Absolutamente não! O discípulo de Cristo já morreu para o pecado (2).
O processo de morrer para o pecado é o mesmo que possibilita a vida em Cristo (3-6). Estes versículos são importantes para entender como Deus nos dá a vida, e como participamos da nossa própria salvação. Paulo usa a morte, o sepultamento
e a ressurreição de Cristo para explicar a nossa salvação. Jesus morreu, foi sepultado e depois ressurgiu para uma nova vida. Nós imitamos o exemplo dele. Morremos para o pecado, somos sepultados no batismo e ressuscitados para uma nova vida.

Neste texto, o Espírito Santo colocou o batismo entre o pecado e a vida em Cristo. O batismo não é obra de mérito pela qual a própria pessoa ganha a salvação. É obra de obediência pela qual recebemos o perdão dos pecados pela graça de Deus. Isso não nos surpreende, pois ele falou através do livro sobre a necessidade da obediência (1:5; 2:7-8; 6:16-17; 10:16; 15:18; 16:19,26). Outros textos mostram a importância do batismo para o perdão dos pecados (Atos 2:38; 22:16), para obter a salvação (Marcos 16:16; 1 Pedro 3:21) e para entrar em comunhão com Cristo (Gálatas 3:27).

Esse ensinamento sobre o batismo é importante, mas o argumento principal aqui visa a nova vida da pessoa já ressuscitada. Paulo escreve a cristãos, mostrando a importância de viver como pessoas resgatadas do pecado. O velho homem do pecado foi crucificado com Jesus (6). Deixamos a escravidão ao pecado quando recebemos a justificação (6-7).

A Vida em Cristo (8-11)

Participamos da vida espiritual em Cristo. Ele nos dá: 1. A esperança da vida eterna (8); 2. A vitória sobre a morte (9). 3. A comunhão com Deus (10-11).
O Pecado Não Domina (12-14)
Uma vez ressuscitados com Cristo, cabe a nós rejeitar o pecado. Na nova vida, não devemos deixar o pecado reinar (12). Não devemos nos oferecer ao pecado como servos da iniqüidade (13). O novo homem, ressusci-tado, deve ser servo de Deus (13).
O pecado não domina a pessoa que vive debaixo da graça, como dominava as pessoas que viviam sob a lei (14).

A Liberdade dos Servos (15-23)

A liberdade da lei não autoriza a libertinagem (15). Todos nós somos servos, ou do pecado ou da justiça (16-18). O servo do pecado é “livre” (não participa) da justiça e da vida. O servo da justiça é livre do pecado e da morte (veja versículos 20-23).
Da mesma maneira que dedicamos os nossos corpos ao pecado, no passado, devemos nos dedicar à justiça e à santificação em Cristo (19). O escravo do pecado se afasta da justiça (20). Os resultados são a vergonha e a morte (21,23).
O servo de Deus, porém, foi libertado do pecado (22). O caminho dele leva à santificação e à vida eterna (22-23).
O salário (merecido pelo homem) do pecado é a morte. O dom gratuito de Deus (não merecido pelo homem) é a vida eterna.
Esta vida vem somente por meio de Jesus Cristo (23). Paulo frisa, de novo, o ponto principal desses primeiros capítulos. Tanto judeu como grego depende de Cristo para a salvação. Sem Jesus, ninguém será salvo.


Libertados da Lei (Romanos 7:1-11)

Tanto o pecado como a lei são associados à morte (5:12,21; 6:14; 7:10-11; veja Gálatas 3:10). Por outro lado, a fé em Cristo leva à ressurreição e à vida (6:4,8,9,23). É somente em Cristo que morremos à lei e ao pecado para ter a vida.

Não Sujeitos à Lei (1-6)  

“De modo nenhum”: Esta resposta aparece sete vezes no livro (6:2,15; 7:7,13; 9:14; 11:1,11). É uma expressão forte que Paulo usa para evitar conclusões falsas por parte de seus leitores, e normalmente para introduzir uma nova fase do argumento.

Os mortos não são sujeitos à lei (1). Para ilustrar esse fato, Paulo introduz aqui a lei do casamento (2-4). A morte interrompe o laço de lei. As pessoas que já morreram em relação à lei não são mais obrigadas a guardá-la. No meio da ilustração, ele muda o sentido um pouco, mostrando que a pessoa viva (a viúva, neste caso) fica livre para ser ligada a outro (marido). Uma vez morta à lei, a pessoa pode ser ligada a Cristo, mas não pode continuar com a lei e com Cristo ao mesmo tempo.

Esta ilustração serve, também, para frisar a vontade de Deus para o casamento. O casamento é para a vida toda, e deve ser interrompido somente pela morte de um dos cônjuges. O outro (viúvo ou viúva) pode casar-se de novo sem pecar. Mas, se casar de novo enquanto o primeiro marido vive, torna-se adúltera. Neste trecho ele não trata da exceção dada por Jesus em Mateus 19:9. Podemos observar, também, que o laço de obrigação é com a lei conjugal (de Deus), e não somente com o cônjuge. Por isso, a pessoa divorciada geralmente ainda não tem autorização de Deus para casar de novo, e o segundo casamento se caracteriza como adultério (Lucas 16:18; Marcos 10:2-12; veja Marcos 6:17-18; Malaquias 2:14,16).

Antes de uma pessoa morrer para o pecado, o pecado produzia o fruto da morte (5). Depois de ser libertada do pecado e da lei, a mesma pessoa passa a servir a Deus (6). Vive na novidade de espírito (a fé, o evangelho, Cristo), não na caducidade da letra (a lei, o pecado, a morte).

Embora todos nós estivéssemos sujeitos ao pecado, somente os judeus estavam sujeitos à lei que Paulo cita aqui. Ele mostrará no próximo parágrafo a qual lei se refere.

A Lei ≠ Pecado (7-11)

Uma vez que a liberdade da lei é comparada à liberdade do pecado, alguém poderia concluir que são a mesma coisa. Paulo tira essa dúvida: “É a lei pecado? De modo nenhum!” (7). A lei não é pecado, mas ela torna o pecado conhecido. Paulo cita o exemplo de cobiça (7).

Qual lei? Alguns ensinam que alguma parte da lei dada no Monte Sinai continua em vigor hoje. Às vezes, sugerem uma distinção artificial entre a lei de Deus (“moral”) e a lei de Moisés (“cerimonial”), dizendo que esta foi removida enquanto aquela permanece. Paulo acabou de dizer que os judeus não estavam mais sujeitos “à lei” (6) e agora cita um dos mandamentos da mesma lei: “Não cobiçarás”. Este mandamento é um dos dez mandamentos (veja Êxodo 20:17), parte da suposta lei moral. Ainda é pecado cobiçar, mas não por causa da lei antiga. É condenada na Nova Aliança que nos guia (Efésios 5:3).

A lei traz a consciência do pecado (8-9) e é ligada à morte (10-11). Quem busca a vida terá que procurar em outro lugar, pois a lei não traz a salvação.


O Homem Desventurado (Romanos 7:12-25)

Paulo era pecador. A lei era contrária a ele e, porém, realmente santa e justa. O que é santo e justo é, necessariamente, bom. No resto deste capítulo, Paulo procura explicar a relação do pecador à lei, frisando claramente a necessidade de um Salvador.

A Lei é Boa (12-14)

Foi a lei em si que matou Paulo? Não! O pecado causou a sua morte (12-13). O pecado é maligno, enquanto a lei é boa. A lei é espiritual, mas o homem pecador é carnal (14).

A Lei X O Pecado (14-24)

Este trecho desafia o estudante. Paulo fala aqui sobre a sua situação na época que escreveu ou sobre a sua situação no passado, antes de ser salvo por Jesus? Considere:

1. Há uma batalha na vida do cristão, em que este peca e não faz tudo que quer em serviço a Deus (veja Gálatas 5:17; 1 João 1:8-10; Efésios 6:12). Se Paulo falasse aqui apenas desta batalha, daria para entender como a circunstância atual do cristão.

2. Mas Paulo não fala somente de batalha. Fala da escravidão, do domínio do pecado, do fracasso, etc. Estas palavras sugerem a situação dele antes de conhecer Cristo. Note os contrastes na tabela abaixo.

Concluímos, então, que Paulo refere-se, aqui, ao problema do homem pecador sem Cristo. Mesmo o homem que quer fazer o bem não tem força suficiente para vencer o pecado e guardar a lei. “Não há justo, nem um sequer” (3:10). O homem que procura se justificar pelos atos de mérito será vencido pelo pecado e consumido pela morte.

Qual a solução? O entendimento do problema do pecado, que Paulo conseguiu pela lei, leva o pecador ao grito desesperado: “Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?” (24)

A Única Resposta (25)

A resposta, a única resposta, a única resposta para qualquer pessoa (tanto judeus como gregos): “Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor” (25). Deixado sozinho, Paulo ainda serviria a Deus com a mente, mas não se livraria do pecado.

Mas ele não foi deixado sozinho. O capítulo 8 mostra como Deus (Pai, Filho e Espírito Santo) ajuda o cristão a fazer a vontade de Deus.

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estudo sobre evangelismo

20-02-2011 19:54

 

 

 

 


 

GE

Grupo de Evangelismo

Igreja da Paz de Fortaleza

 

 

Pr. Anildo Lopes
 

GE

Grupo de Evangelismo

 

Índice

Apresentação................................................................ 3

Introdução ao GE (Grupo de Evangelismo)..................... 4

Primeira semana........................................................... 5

Segunda semana........................................................... 6

Terceira semana............................................................ 7

Quarta semana.............................................................. 8

Quinta semana.............................................................. 9

Sexta semana................................................................ 10

Sétima semana.............................................................. 11

 


 

 

 

 

 

Apresentação

 

 

Este material foi trabalhado tendo como base o livreto As Quatro Leis Espirituais, podendo ser usado em grupos grandes ou pequenos. Sua finalidade é levar aos participantes um entendimento sobre o plano de salvação. De uma forma simples, mas clara e profunda, as pessoas irão conhecer melhor o Amor de Deus, seu plano de salvação e ter um esclarecimento sobre perguntas simples envolvendo: Amor, Fé, Perdão, Justiça e Salvação.


 

 O que é um GE?

v Um GE (Grupo de Evangelismo) é uma reunião periódica, programada, pré-definida, objetivando levar pessoas a Cristo de maneira informal e espontânea;

v O GE pode ter duas (02) pessoas ou mais, sem um limite, contanto que haja um controle nas reuniões. Contanto que exista uma definição de tempo e atividade;

v Qualquer cristão maduro, comprometido com Jesus e com a sua Igreja, e com a devida benção do seu discipulador e líder de célula, poderá começar um GE;

v O GE acontece em lugar e horário pré-definidos e tem início e fim programados, pois o objetivo é ganhar pessoas para Jesus;

v Os GEs são mais breves e informais que o culto de celebração e a célula;

v Os GEs ajudam a criar vínculos de amizades e gerar fome e sede pela salvação em Cristo;

v GEs são um ambiente menos eclesiástico e litúrgico, deixando a pessoa desarmada e mais a vontade para questionar e se expor à Palavra;

v As pessoas do GE que forem se convertendo aos poucos, podem ser inseridas numa célula – a célula onde congrega o líder do G.E;

v Diferentemente da multiplicação, o GE é outra ferramenta para dar origem a novas células;

v Quando muitas pessoas se convertem ao mesmo tempo, e aquele líder de GE preenche os requisitos para tornar-se líder de célula, o GE pode converter-se automaticamente numa célula;

v  Se depois de determinado tempo elas não se converterem, não faz sentido continuar evangelizando indefinidamente. Continue dando atenção para aquelas pessoas, mas não de uma maneira sistemática e insistente – procure formar novos GEs, com pessoas mais abertas e responsivas.


 

Primeira semana

Dica para o líder: Separe uma dinâmica de quebra-gelo.

 

O Amor de Deus

           Nesta primeira semana iremos falar sobre o Amor. Quando falamos sobre Amor, vem em nossa mente várias definições. Porém a Bíblia nos dá outros significados sobre o Amor.

1)    Amor Ágape: O Amor que vem de Deus. Textos (Jo 3.16 / Rm 5.8 / I Co 13)

2)    Amor Filéo: Amor fraternal (Pais, irmãos, amigos)

3)    Amor Eros: Amor carnal (atração física)

Nesta lição, iremos abordar com mais detalhes a importância do amor Ágape.

Perguntas a fazer

1.     Deus nos Ama não pelo que fazemos, mas pelo que somos. Quem somos?
R: Somos seres, criados a imagem e semelhança de Deus.

2.     Muitas pessoas generalizam a Criação dizendo que todos (homens e animais) são filhos de Deus. O que vocês acham? Existe diferença entre o homem e o animal?
R: Sim. O espírito é o que nos diferencia dos outros seres criados por Deus.    Exemplo: Você não vê um animal de joelhos orando, acendendo vela, agindo com consciência. Os animais agem por instinto. Mas se você for numa tribo indígena, que nunca teve contato com o homem branco, você verá que eles agem de forma racional, Sentem a necessidade de cultuar um ser supremo (culto religioso).

Obs. É o espírito que necessita ter esse contato com o sobrenatural.

Atenção líder do GE: Encerre com uma oração de agradecimento e reforce a reunião da semana que vem.

Segunda semana

Dica para o líder: Se a reunião for em local reservado, cante uns louvores para que a      reunião fique mais alegre.

O Amor de Deus na Criação

·        Deus nos criou para termos comunhão (intimidade) com Ele.

·        Depois que Ele criou o homem Ele disse: Isso é bom. (Gênesis 1.31)

·        O homem foi criado para ser eterno.

·        No paraíso não existe dor, nem tristeza, nem sofrimento.

Perguntas a fazer

1)    Muitas pessoas questionam: Se Deus é amor, porque existe tanto sofrimento na Terra? Ex: fome, miséria, violência, etc.
R: Quando Deus nos criou, Ele nos deu liberdade de escolha (livre arbítrio). As decisões que tomamos hoje determinarão o que seremos amanhã. Ex. Se eu paro de escovar os dentes, terei conseqüências dessa decisão.
Que tipo de decisões você tem tomado? (para refletir)

2)    Qual foi a decisão tomada por Adão e Eva? Ler texto: Gênesis 3.6
Como acabamos de ler, Adão e Eva decidiram desobedecer a ordem de Deus, gerando todo esse transtorno que hoje presenciamos no nosso dia a dia.
Foi a partir daí que o pecado deformou a natureza do homem. (Romanos 5.23)

O pecado e suas conseqüências. É sobre esse assunto que abordaremos na semana que vem.

Atenção líder: Ore para que o amor de Deus seja derramado em cada coração. Encerre a reunião, incentive a todos para a próxima e tenha um tempo de comunhão (lanche) com todos.
 

           Terceira semana

Dica para o líder: Comece com uma oração e faça uma dinâmica de grupo.

O Pecado e Suas Conseqüências

Quando Adão e Eva permitiram o pecado entrar na vida deles, não tinham a noção das sérias e desastrosas conseqüências que aconteceriam.

Porque o pecado é tão serio? Quais as suas conseqüências?

Ø O Pecado é o que nos separa de Deus (Isaias 59.2 / Romanos 3.23)

Ø O pecado nos mata espiritualmente (Romanos 6.23a)

Ø O pecado atrai demônios (Mateus 12.43-45)

Ø O pecado gera doenças físicas (Mateus 12.22 / João 5.14)

A Bíblia diz que através de um homem entrou o pecado no mundo e todos a partir daí nasceram com esse defeito (pecado).

Exemplo: Você já viu aqueles comerciais de TV onde as fábricas recomendam: Você que comprou o pneu da marca tal e tal, solicitamos a sua troca, pois constatamos defeito na fabricação. É claro que neste caso o defeito não foi do fabricante, mas do usuário. 

Quando há um defeito, o que deve ser feito?
Deus sabia que precisava corrigir esse defeito. Foi então dado início ao plano de Salvação profetizado pelo próprio criador a partir de Gênesis 3.15 e por todo o Velho Testamento, se cumprindo no Novo Testamento, através da vida de Jesus.

 

É sobre esse assunto que falaremos na semana que vem.

 


 

Quarta semana

Dica para o líder: Comece com uma oração e faça uma dinâmica de grupo.

                                 

O Plano de Salvação

Deus, na sua infinita sabedoria, traçou esse plano desde a fundação do mundo. Talvez você já se perguntou: Se Deus já sabia, por que ele não impediu que tudo isso acontecesse? Ele não poderia destruir o diabo e até mesmo Adão e Eva e criar tudo novamente? Sim e não. Sim, porque Ele tem poder para isso; Não, porque se Ele deu a Adão o livre arbítrio, o que Adão fez com o que recebeu é sua responsabilidade. Deus não  interfere na decisão do homem. Deus deu ao homem; mas o homem deu a Satanás autoridade sobre a face da Terra.  

Vamos ler esses dois textos: Gênesis 1.26-28 e Mateus 4.8

Vejamos como Deus resolveu essa questão?

Leia esse texto: Romanos 5.12 . Este texto nos mostra que o pecado de Adão se estendeu a toda raça humana. Lembra do exemplo na lição anterior sobre o defeito de fábrica?

Atenção líder: Faça as seguintes perguntas:

1)    Como você acha que uma pessoa é salva e vai para o céu?
Obs. Se a resposta for que é sendo uma pessoa boa, faça a próxima pergunta.

2)    Se for por obras, por que Deus Pai enviou Jesus para morreu na cruz? Não bastava apenas as pessoas se esforçarem para serem boas?

3)    Todos nós aprendemos que Jesus morreu pelos nossos pecados. Como isso, na prática, acontece em nossas vidas?

Na semana que vem abordaremos o resultado do sacrifício de Jesus na cruz e a importância de confessá-lo como Senhor e Salvador. 

Quinta Semana

A Importância de Confessar a Jesus Como Senhor e Salvador

Atenção Líder: Nesta semana, é importante relembrar de forma reduzida o que foi passado nas semanas anteriores.

Na primeira semana, passamos a entender melhor o Amor de Deus, a Criação, o pecado e suas conseqüências e o plano de Deus para resgatar o homem da escravidão do pecado.

A Bíblia diz: “O salário do pecado é a morte...” (Romanos 6.23)  Esta morte que a Bíblia se refere, não é somente a morte física, mas também a morte espiritual. A morte espiritual é a segunda morte que a Bíblia relata em Apocalipse 20.14. É a separação eterna do espírito e seu Criador. Jesus contou uma história que nos ajuda entender melhor: Lucas 16.19-31

A morte de Jesus não foi em vão como muitos pensam, ele sofreu e morreu em nosso lugar para pagar o preço pelo pecado e nos libertar do império das trevas. (Cl 1.13,14)

Nenhum outro homem era capaz de fazer isso, porque todos somos pecadores. (Rm 3.23) Por isso Jesus nasceu de uma virgem, não houve o contato natural, ele precisava ser perfeito para que o sacrifício fosse aceito. Veja o que diz em (Hebreus 4.15 / 7.26 / 2 Coríntios 5.21 / I Pedro 2.22).

Jesus morreu como sacrifício vivo oferecido pelo pecado. E através de sua morte e ressurreição a dívida foi paga e a carta rasgada. Ele comprou a nossa liberdade, como Isaias profetiza a cerca de 600 anos antes. (Isaías 53.1-7).

A grande pergunta é: O que faço para ser salvo? Veja essa conversa de Jesus e Nicodemos (João 3.1-6).

O novo nascimento ocorre em nosso espírito, ele é regenerado através do poder de Deus que atua através do Espírito Santo. Você lembra o que disse o anjo quando apareceu a Maria: “descerá sobre ti o Espírito Santo e o poder do Altíssimo te envolverá”. Esse milagre acontece quando tomamos uma simples decisão de receber a Jesus como Senhor e salvador (João 1.12). Veja outro exemplo de como tomar essa decisão. (Romanos 10.8-10)

A decisão agora está em suas mãos. Disse Jesus: “Eu vim para vos dar vida e vida em abundância” (João 10.10b)

Atenção líder: Encerre a reunião dando a oportunidade para as pessoas entregarem suas vidas a Jesus.

Sexta semana

Nesta semana você pode colocar um filme ou documentário evangelístico, ou revisar o assunto que foi dado nas cinco semanas.

Atenção líder: Encerre a reunião dando a oportunidade para as pessoas entregarem suas vidas a Jesus. Explique para elas como a Igreja, através da célula e do discipulado, ajuda aqueles que tomam a decisão. Eles receberão orientação que irá ajudá-los a serem cristãos fortes em nome de Jesus.

 

 


 

Sétima semana

Atenção líder do GE: Na sétima semana você deve programar uma comunhão para o encerramento do GE. Parabenize a todos que participaram.

Parabéns! Você concluiu com sucesso seu Grupo de Evangelismo. Encaminhe para uma célula (que pode ser a sua) as pessoas que entregaram suas vidas a Jesus.

v Se em seu grupo converteram pessoas suficientes para começar uma nova célula, converse com seu líder e mãos a obra.

 

(Mateus 28.19,20) “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo: Ensinando a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século.

 

“Todo o mundo discipulado, todo discípulo um líder compromissado”.

 

 

www.igrejadapaz.com.br/fortaleza

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OS ATOS OU SINAIS PROFÉTICOS

2010-05-11 22:51

 

Texto-chave: Hebreus 8:4-5
                                           
Esse texto nos mostra que os sacerdotes ministravam através de figuras (símbolos) das coisas celestes. É a esse uso de SÍMBOLOS que chamamos de ATOS PROFÉTICOS. Quando, com base na palavra de Deus, tomamos um objeto ou gesto para representar uma verdade espiritual que queremos trazer, estamos usando um sinal profético. Temos muitos exemplos na Bíblia. Como iremos usar fitas nos braços nas “Alianças por Milagres”, é bom estudarmos um pouco sobre isso.

1) HÁ MUITOS EXEMPLOS DE ATOS PROFÉTICOS NA BÍBLIA – Atos proféticos são símbolos ou gestos que representam uma verdade espiritual. É uma maneira de trazer as coisas invisíveis de Deus para uma realidade visível, a fim de publicar a nossa fé e fortalecê-la, deixando claro para Deus e para os homens aquilo que cremos. Há muitos exemplos na Bíblia. Vamos recordar alguns:

a) O sangue nos umbrais das portas (Ex 12:5 e 13): No dia da Páscoa, quando o anjo da morte saiu ferindo todos os primogênitos do Egito, o Senhor mandou que na casa dos hebreus fosse passado sangue de cordeiro nos umbrais das portas. As famílias que fizeram isto foram livradas daquela mortandade. Aquele sangue representada o poder do sangue de Jesus, que ainda viria séculos depois.
b) A fita vermelha na casa de Raabe (Js 2:15-21) – Raabe, uma prostituta cananéia foi livrada com sua família da destruição de Jericó, por obedecer a orientação que os homens de Deus lhe deram para colocar uma corda vermelha exposta em sua casa. Quando toda a cidade foi destruída e queimada, esta mulher e sua família foram preservadas, porque sa corda vermelha estava na janela, em sinal de sua fé no Deus de Israel.
c) A vara nas mãos de Moisés (Ex 17:8-13) – Moisés fez muitos milagres pelo poder de Deus e na maioria deles usou um instrumento inusitado: uma vara. Ela era um símbolo profético da autoridade de Deus em sua vida. Na batalha de Refidim, a Bíblia diz que o gesto de Moisés em levantar as mãos sobre o povo (e a vara estava em sua mão), fazia com que os israelitas prevalecessem na guerra. Este era o símbolo profético que representava a autoridade e a benção de Deus sendo liberadas.
d) A saliva de Jesus nos olhos do cego (Mc 8:23-25) – Jesus curou um cego passando de sua saliva em seus olhos. Aquilo foi uma ato profético. Não sabemos exatamente o que representava (talvez o poder da palavra sendo liberado sobre sua visão), mas sabemos que o resultado foi um milagre.
e) Outros exemplos – Há vários outros exemplos bíblicos: Os cabelos longos de Sansão representavam sua aliança exclusiva com Deus, a capa de Elias sobre Eliseu representava o ministério profético, a trica de armas entre Davi e Jônatas representava a aliança entre os dois, enfim, a Bíblia está cheia de atos proféticos.

2) NÃO PODEMOS CONFUNDIR SINAL PROFÉTICO COM IDOLATRIA OU SUPERSTIÇÃO – Quando estamos fazendo um ato profético, devemos respeitar os princípios da Palavra de Deus, a Bíblia,  e usar os símbolos ou gestos para expressar nossa fé e confiança exclusivamente no Senhor.

a) O crente não tem superstição – Is 47:3 – O supersticioso põe a sua confiança num gesto ou objeto (folha arruda, ferradura, pisar num lugar com o pé direito, etc...). Isso ofende a Deus, além de não ter nenhuma raiz na Bíblia. Já o cristão, se está usando um sinal profético, só usa coisas que tragam um sentido harmônico com o evangelho e não coloca sua fé no objeto ou gesto, mas no Senhor. A superstição não deixa de ser uma forma de idolatria (porque rouba a fé que deveria ser colocada em Deus e põe em outra coisa).
b) O crente não tem idolatria – Ex 20:4-5; Sl 115:4-8 – Há formas mais diretas de idolatria, especialmente as imagens de escultura usadas para culto.Estas ofendem mais ainda o Senhor porque se tornam objeto de adoração ou veneração (é o caso dos “santos católicos”, dos guias das religiões afro e de outros supostos deuses de religiões politeístas) ou tentam reproduzir o Deus invisível num objeto (os crucifixos e as imagens de Jesus, por exemplo), coisa que é proibida na Bíblia. 
c) O crente usa sinais proféticos – Como vimos, esses sinais representam verdades espirituais que queremos expressar. Eles não são objeto de culto, nossa confiança não está neles e eles não são uma tentativa de reproduzir a 

 


Antes (sob o pecado/no regime da lei)

Agora (sob a graça de Cristo)

Sou carnal (7:14)


Vivíamos segundo a carne (7:5)

Não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito (8:4)

Os que estão na carne não agradam a Deus (8:8)

Se está na carne, não é de Cristo! (8:9)

Não somos constrangidos a viver segundo a carne, que leva à morte (8:12-13)

Nada disponhais para a carne (13:14)

Vendido à escravidão do pecado (7:14)

Outrora, escravos do pecado (6:17,20)

Escravidão da impureza (6:19)

Não somos escravos do pecado (6:6)

Libertados do pecado (6:18,22)

Servos da justiça (6:19)